segunda-feira, 1 de março de 2010

Se fosse desenhar meus sonhos
Os mesmo não teriam sentido
Seriam apenas rabiscos temáticos incompreensíveis.
Vindo de mim é o minímo a se esperar
Em meio ao meu eu confuso me perco em palavras, desenhos, sentidos e sonhos.
Nada do que há em mim é claro,
Vivo em constante questionamento e na incansável busca da pergunta do que sou, sim da pergunta e não da resposta.
Não sei nem qual é a pergunta que atormenta meu ser, quanto mais a sua resposta.
Creio que ao encontrar a pergunta certa de vero encontrarei sem angústia alguma sua resposta.

Mascaras

Olhamos para um nada de nossas vidas
Fazemos constantemente faces de paisagem
Não damos mais valor aos verdadeiros valores

Perdeu-se todo o respeito e sinceridade
Não sabemos mais quem somos ou onde estamos
Estamos perdidos dentro do nosso egoísmo e centrismo

E você me pergunta quem sou eu
Me questiona sobre o que faço e digo
E só se importa com o seu querer

Pra mim isto basta
Cansei de viver escondida sob uma mascara
Esconder a beleza de um sorriso
A sinceridade de um olhar

Ainda que não vejamos mais a verdadeira face um do outro
Estou disposta a abrir mão de tudo o conquistei 
Somente para ter o gozo da verdade em minha vida novamente

Retiro minha mascara 
Jogo-a no chão da ilusão 
E resgato meus valores, minha fé, minha esperança 

Minha vida com Deus! 

E você agora me pergunta quem sou eu?
Vou lhe responder...
Eu sou a realidade de todos perdida há tempos 
Por doutrinas e hipocrizias 
Eu sou os sonhos que temporariamente estavam apagados por uma nuvem de ilusão
Eu sou a esperança que desce junto a tuas lágrimas

Eu sou você se questionando enfrente ao espelho!